segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Will


Estou eu aqui novamente com insônia, até gosto, mas ano que vem, a começar no dia 1 de janeiro, vou acertar meu horario, um dos itens de desejos para 2009.
Mas não poderia deixar passar em branco, essa poesia linda e muito verdadeira que um amigo escreveu, sabe aquele amigo zen, de bem com a vida, esse é o Will, um cara que sinto saudades toda vez que acendo um cigarro e paro para pensar nas curiosidades da vida!

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Mas que mal há nas segundas intenções, se elas só vêm depois das primeiras?

Depois do interesse súbito e inexplicável...

Da busca pela reciprocidade de um olhar...

Da vergonha de me expor...

E da dor de ver-me calado...

Encantado por um lindo rosto...

Imaginando do beijo, o seu gosto...

E criar uma cena...

Mesmo que simples e pequena...

Segurar devagarzinho a delicada mão...

Pedir pra sentir o perfume...

Arriscar uma ceninha de ciúmes...

Só para enaltecer o seu ego feminino...

Ou minha insegurança de menino...

Que mal há nas segundas intenções?

Que mal há na confusão de sentimentos?

Entregarem ambos, ao mesmo momento?

E no desfrute das paixões?

Que mal há?...

Will

Um comentário:

Anônimo disse...

Inspiradíssimo!!!!!!

Beijos