terça-feira, 25 de novembro de 2008

presentinho


Hoje me sinto mais fêmea
Morrer de amor
É melhor do que existir só
E morrer na dor

E que dor e essa que me faz arder
Deixa minhas carnes em estado febril
Úmida, sensível aos toques e carinhos seus.
Seiva que me escorre as pernas
Lambuza-te a boca

Trovoar de corações embalados ao ritmo
De quadris que se encontram
Frenéticos púbis e clitóris
Sexos que se acariciam mutuamente

Perdi minha calma, meu juízo branco.
Minhas mãos desconhecem controle
Meus dedos se escondem sob a sua flor encharcada
Temerosos em se mostrar inábeis

Meus lábios percorrem teu corpo nu
Com a língua retendo todo seu lascivo néctar
Hoje me sinto muito mais fêmea
Nossa igualdade de gostos me faz segura

Bebi e te consumi em gozo e luxuria
Como um licor safico sob o luar
Sob o véu negro que se descobre nosso amor
Nesse imenso universo onde Lesbos destoou
Suas verdes florestas de poetisas amantes

Hoje prefiro viver de amor
Esse sentimento que é dúbio e incógnito
Acaricia e maltrata, protege e destrata.
Hoje me assumo e me disponho Vivi.

( Manoel Pacífico )

Uma amiga me mandou, falou q achou a minha cara!
Não entendi pq!
rsrsrsr

PS. ando com minhocas na cabeça!

3 comentários:

Anônimo disse...

Nossa, sem palavras, rs

Anônimo disse...

Ahhh, amor... vc entendeu pq sim... kkkkkkk

Anônimo disse...

Minhocas andam, dançam e se divertem na sua cabeça...

Principalmente as epilépticas mascaradas!

kkkkkkkkkkkkk